Muitas vezes Jesus usava certas figuras para que os seus ensinamentos pudessem ser melhor compreendidos. No capítulo 15 do evangelho de João, Jesus se compara a uma videira, e diz que nós somos os ramos.
Um ramo de videira não tem vida e nem utilidade se não continuar ligado à videira. É da videira que ele tira a vida e a força para produzir frutos. Os cristãos estão em comunhão com Cristo, assim como os ramos estão ligados à videira.
Nós não podemos ser cristãos se não estivermos ligados a Cristo pela seiva da fé. É de Cristo, a videira, que nós cristãos, os ramos, recebemos a nossa existência, a força e o crescimento para a salvação. Mas aquele que diz ser um seguidor de Jesus e, no entanto, não produz fruto, é como o ramo infrutífero. Neste caso, a vida espiritual está morta. Ele será cortado, eliminado. E então o fim será muito triste, pois será lançado fora, ou seja, será condenado ao inferno.
Talvez estas pessoas tenham até realizado alguma obra grandiosa. Mas Jesus diz que no dia derradeiro se aproximarão dele com os argumentos: “Senhor, Senhor, pelo poder do seu nome anunciamos a mensagem de Deus e pelo seu nome expulsamos demônios e fizemos muitos milagres!” (Mt 7.22-23). As coisas grandiosas que fizeram, não foram acompanhadas de fé. E se as obras não são frutos da fé, ou seja, não são praticadas porque se possui fé, elas não têm valor diante de Deus.
Cristo deseja que estejamos sempre em comunhão com ele, que permaneçamos apegados a ele, assim como os ramos devem permanecer na videira. E então, que produzamos muitos frutos, tais como: amor, alegria, paz, paciência, bondade e fidelidade (Gl 5.22). Que nós possamos viver na fé em Cristo produzindo sempre mais frutos.
