"Não sou dono do mundo, mas sou filho do dono". Esta frase pode ser encontrada em camisetas, adesivos para carros e em pára-choques de caminhões. Ao pé da letra, essa frase é uma bela confissão de fé. Naturalmente, o autor da frase quer dizer que ele é apenas um filho do dono do mundo que é Deus. Mas, um olhar mais atento nos leva a questões importantes, que precisam ser respondidas: quem é esse dono do mundo? Como posso dizer que sou filho do dono do mundo? Essas questões são importantes porque hoje se fala muito em Deus, mas é preciso identificar qual é o Deus em que eu creio e do qual eu falo, e o que esse Deus fez e faz por mim.
Durante séculos os cristãos tiveram na ponta da língua a sua confissão: Creio em Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. É o Deus Triúno. A Santíssima Trindade. Não são três deuses, mas apenas um. O Deus Pai é criador e preservador; o Deus Filho, Jesus Cristo, é Salvador; o Deus Espírito Santo é o Santificador. Esse é o "dono do mundo". Como diz o apóstolo Paulo: "pois todas as coisas foram criadas por Deus, e tudo existe por meio dele e para ele" (Rm 11.36). O cristão diz: "Esse é o meu Deus. Sou filho dele pelo santo batismo. A partir daquele dia, do meu batismo, sou filho do Deus Triúno e ele é o meu Deus".
Como cristãos, cada um segundo a sua língua, sua cultura, seu país, pode dizer com o salmista: "Na reunião do povo eu louvarei a Deus, o Senhor, com todo o meu coração, junto com os que o amam" (Sl 111.1). Não sou dono do mundo, mas pelo santo batismo, sou filho do dono do mundo, o Deus Triúno.
Rev. Ildo Reisner - Cinco Minutos com Jesus 2009.
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